A QUESTÃO DINÁSTICA
Aquele que tiver interesse pela forma de governo monárquica e sua aplicação no Brasil, esbarrará em uma questão fundamental:
O golpe militar de 1889, quebrou a sucessão natual ao trono brasileiro. Restaurada a monarquia brasileira a quem caberia colocar a coroa e ser aclamado imperador do Brasil?
Há muitas controvérsias a este repeito. Tentaremos expor os dois principais ramos que aspiram ao trono brasileiro.
A princesa Isabel, herdeira pressumível ao trono brasileiro, com a morte de D. Pedro II, assumiria a chefia do Estado brasileiro, e possivelmente seria aclamada como Isabel I .
O fim abrupto da monarquia brasileira e a subseqüente expulsão da família imperia do Brasil, provocou a quebra da ordem natuaral na sucessão dinática.
D. Isabel e o conde d’Eu tiveram três filhos: Dom Pedro de Alcântara(1875), Dom Luiz(1878) e Dom Antonio(1881). Sendo que este último morreu solteiro em 1918.
Dom Pedro de Alcântara era o primeiro filho de D. Isabel e sendo filho do herdeiro pressumível ao trono brasileiro, recebia o título de príncipe do Gão-Pará. Pois este príncipe quis casar-se com a Condessa Da. Elisabeth Dobrzensky von Dobrzenicz, que não tinha ascendência real. Dona Elizabeth descendia de uma antiga família nobre da Boêmia e era filha do Barão João Wenzel.
A princesa Isabel, chefe da família imperial, cabia aprovar ou não o casamento. E ela não aprovou. Por que?
A Casa de Bragança, a que pertence a dinastia brasileira, era antiga e respeitada. Os Braganças reinavam em Portugal desde 1640. No Brasil a realidade era outra. O império tivera somente dois monarcas. Fortalecer os laços da família imperial brasileira com as grandes casas reinantes na Europa, parecia ser de suma importância para Dona Isabel. Temia que a Casa Imperial brasileira, passasse a ser considerada de segunda classe. Era importante, que o herdeiro do trono contraísse matrimônio numa família principesca de alto nível.
Pois muito bem, o príncipe D. Pedro, dada as circunstância em que se envolviam a questão de seu casamento resolve renunciar a seus direito ao trono brasileiro no dia 30 de outubro de 1908.
“Eu o príncipe Dom Pedro de Alcântara Luiz Philippe Maria Gastão Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orleans e Bragança, tendo maduramente refletido, resolvi renunciar ao direito que pela Constituição do Império do Brasil promulgada a 25 de março de 1824 me compete a coroa do mesmo país.
Declaro pois que por minha muito livre e espontânea vontade, dele desisto pela presente renúncia, não só por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituição nos confere à Coroa e trono brasileiros, o qual passará as linhas que sguirem a minha, conforme a ordem de sucessão estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus prometo por mim e meus descendentes manter a presente declaração.
Canes, 30 de outubro de 1908.”
A renúncia do príncipe do Grão-Pará, causou mudanças profundas na ordem de sucessão ao trono brasileiro.
Ocorre que apesar da renúncia, surgiram dois ramos que chamam a si a legitimidade na sucessão ao trono do Brasil. Os dois ramos são denominados a saber:
A) ramo de Petrópolis
B) ramo de vassouras
Aquele que tiver interesse pela forma de governo monárquica e sua aplicação no Brasil, esbarrará em uma questão fundamental:
O golpe militar de 1889, quebrou a sucessão natual ao trono brasileiro. Restaurada a monarquia brasileira a quem caberia colocar a coroa e ser aclamado imperador do Brasil?
Há muitas controvérsias a este repeito. Tentaremos expor os dois principais ramos que aspiram ao trono brasileiro.
A princesa Isabel, herdeira pressumível ao trono brasileiro, com a morte de D. Pedro II, assumiria a chefia do Estado brasileiro, e possivelmente seria aclamada como Isabel I .
O fim abrupto da monarquia brasileira e a subseqüente expulsão da família imperia do Brasil, provocou a quebra da ordem natuaral na sucessão dinática.
D. Isabel e o conde d’Eu tiveram três filhos: Dom Pedro de Alcântara(1875), Dom Luiz(1878) e Dom Antonio(1881). Sendo que este último morreu solteiro em 1918.
Dom Pedro de Alcântara era o primeiro filho de D. Isabel e sendo filho do herdeiro pressumível ao trono brasileiro, recebia o título de príncipe do Gão-Pará. Pois este príncipe quis casar-se com a Condessa Da. Elisabeth Dobrzensky von Dobrzenicz, que não tinha ascendência real. Dona Elizabeth descendia de uma antiga família nobre da Boêmia e era filha do Barão João Wenzel.
A princesa Isabel, chefe da família imperial, cabia aprovar ou não o casamento. E ela não aprovou. Por que?
A Casa de Bragança, a que pertence a dinastia brasileira, era antiga e respeitada. Os Braganças reinavam em Portugal desde 1640. No Brasil a realidade era outra. O império tivera somente dois monarcas. Fortalecer os laços da família imperial brasileira com as grandes casas reinantes na Europa, parecia ser de suma importância para Dona Isabel. Temia que a Casa Imperial brasileira, passasse a ser considerada de segunda classe. Era importante, que o herdeiro do trono contraísse matrimônio numa família principesca de alto nível.
Pois muito bem, o príncipe D. Pedro, dada as circunstância em que se envolviam a questão de seu casamento resolve renunciar a seus direito ao trono brasileiro no dia 30 de outubro de 1908.
“Eu o príncipe Dom Pedro de Alcântara Luiz Philippe Maria Gastão Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orleans e Bragança, tendo maduramente refletido, resolvi renunciar ao direito que pela Constituição do Império do Brasil promulgada a 25 de março de 1824 me compete a coroa do mesmo país.
Declaro pois que por minha muito livre e espontânea vontade, dele desisto pela presente renúncia, não só por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituição nos confere à Coroa e trono brasileiros, o qual passará as linhas que sguirem a minha, conforme a ordem de sucessão estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus prometo por mim e meus descendentes manter a presente declaração.
Canes, 30 de outubro de 1908.”
A renúncia do príncipe do Grão-Pará, causou mudanças profundas na ordem de sucessão ao trono brasileiro.
Ocorre que apesar da renúncia, surgiram dois ramos que chamam a si a legitimidade na sucessão ao trono do Brasil. Os dois ramos são denominados a saber:
A) ramo de Petrópolis
B) ramo de vassouras
Um bom artigo, mostrando um problema que existiu na época do plebiscito. Mas, após o falecimento de Dom Pedro Gastão, extinguiu-se totalmente a questão dinástica, e seus sucessores declararam-se republicanos. Portanto, é uma questão superada, morta e enterrada. Se quisermos restaurar a Monarquia, será com o ramo Vassouras. O movimento monárquico hoje, está unido em torno de Dom Luiz. Agradeço pela matéria, parabens!
ResponderExcluirParece algo tão invisível, não acredito que possa ser diferente da suposta democracia, haveria corrupção, com os denominados primeiros ministros.Só vendo para crer.
ResponderExcluirÉ uma ótima matéria... pesquisando não muito profundamente, pode-se ver que as maiores democracias do mundo são Monarquias Constiticionais com Parlamento (Suécia em 1o, Noruega em 2o, Holanda em 4o...) e são grandes e sólidas economias. E a História nos diz que a economia Brasileira "caminhava" com a economia Norte Americana e não foi a estagnação como os antigos livros de História diziam. Posso garantir que se o Brasil fosse uma nação monárquica, estaríamos entre as maiores nações do mundo, seríamos respeitados há muito tempo e, com certeza, o Imperador não apoiaría a Ditadura e a Repressão, como o nosso Governo faz hoje.
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