A MORTE DE D. PEDRO II
O exílio do imperador, provavelmente lhe abreviou a vida. Isolado, com poucos recursos, vivendo modestamente em hotéis, passou D. Pedro II, só tendo o consolo de seus livros e dos poucos amigos que ainda lhe eram fiéis.
O conde Afonso Celso, em visita que fez a D. Pedro II, nos relata a tristeza do imperador em seu exílio, lamentando-se que ninguém lhe escrevia, não se interessavam como estava passando.
Em visita ao escritor Camilo Castelo Branco, que já estava cego, D. Pedro II lhe disse:
“ –Console-se meu Camilo. Há de voltar a ter vista.
-Meu Senhor, a cegueira é a antecâmara de minha sepultura.
-Perdi o trono, Camilo, e estou exilado. Não voltar a Pátria é viver penando.
-Resigne-se Vossa Majestade. Tem Luz nos seus olhos.
-Sim, meu Camilo, mas falta-me o sol de lá.”
Em 1891, D. Pedro II foi viver em um modesto quarto em um hotel de Paris. Levou com ele um pequeno travesseiro com terra brasileira, afirmando que queria ser enterrado com ela. Sentido a morte próxima pediu o travesseiro e com ele exalou o último suspiro
“Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Que Deus o proteja.”
Morreu D. Pedro II, modestamente, no silêncio do seu exílio. Desamparado do Brasil que tanto amara. Poucos eram seus recursos financeiros. Reflita o leitor sobre este aspecto, e compare-o com os ex-presidentes que foram proscritos de seus paises. Estes últimos viveram em seus exílios como verdadeiros nababos, usufruindo descaradamente tudo aquilo que roubaram do povo em seus anos de governos. Quanta diferença!
O governo republicano Brasileiro não quis participar das homenagens que a França fez a D. Pedtro II em seus funerais.
As homenagens que o presidente da França Sadi Carnot, fez por ocasião das exéquias do imperador deposto do Brasil desagradaram ao governo Brasileiro.
Os funererais de D. Pedro II atraíram uma multidão de pessoas que vinham lhe prestar as últimas homenagens. Enviados de todas as nações compareceram á fúnebre cerimônia.
No dia 9 de dezembro de 1891, muito cedo, apesar da chuva incessante e do vento frio, verdadeira multidão começou a ocupar a Praça da Madaleine. Os correspondentes dos jornais Daily Telegraph e do Dauily Mail escreveram que havia tanta gente nos funerais de D. Pedro II quanto nos de Victor Hugo.
Só se notou a ausência de um representante do governo brasileiro. O Brasil oficial negou-se a tomar parte das homenagens ao velho imperador.
O conde Afonso Celso, em visita que fez a D. Pedro II, nos relata a tristeza do imperador em seu exílio, lamentando-se que ninguém lhe escrevia, não se interessavam como estava passando.
Em visita ao escritor Camilo Castelo Branco, que já estava cego, D. Pedro II lhe disse:
“ –Console-se meu Camilo. Há de voltar a ter vista.
-Meu Senhor, a cegueira é a antecâmara de minha sepultura.
-Perdi o trono, Camilo, e estou exilado. Não voltar a Pátria é viver penando.
-Resigne-se Vossa Majestade. Tem Luz nos seus olhos.
-Sim, meu Camilo, mas falta-me o sol de lá.”
Em 1891, D. Pedro II foi viver em um modesto quarto em um hotel de Paris. Levou com ele um pequeno travesseiro com terra brasileira, afirmando que queria ser enterrado com ela. Sentido a morte próxima pediu o travesseiro e com ele exalou o último suspiro
“Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Que Deus o proteja.”
Morreu D. Pedro II, modestamente, no silêncio do seu exílio. Desamparado do Brasil que tanto amara. Poucos eram seus recursos financeiros. Reflita o leitor sobre este aspecto, e compare-o com os ex-presidentes que foram proscritos de seus paises. Estes últimos viveram em seus exílios como verdadeiros nababos, usufruindo descaradamente tudo aquilo que roubaram do povo em seus anos de governos. Quanta diferença!
O governo republicano Brasileiro não quis participar das homenagens que a França fez a D. Pedtro II em seus funerais.
As homenagens que o presidente da França Sadi Carnot, fez por ocasião das exéquias do imperador deposto do Brasil desagradaram ao governo Brasileiro.
Os funererais de D. Pedro II atraíram uma multidão de pessoas que vinham lhe prestar as últimas homenagens. Enviados de todas as nações compareceram á fúnebre cerimônia.
No dia 9 de dezembro de 1891, muito cedo, apesar da chuva incessante e do vento frio, verdadeira multidão começou a ocupar a Praça da Madaleine. Os correspondentes dos jornais Daily Telegraph e do Dauily Mail escreveram que havia tanta gente nos funerais de D. Pedro II quanto nos de Victor Hugo.
Só se notou a ausência de um representante do governo brasileiro. O Brasil oficial negou-se a tomar parte das homenagens ao velho imperador.
Interessante ver o outro lado da história.Os livros escolares são mesmo uma piada.
ResponderExcluirtem razao!
ExcluirParabéns por este artigo que exala patriotismo. A verdade vem à tona, ainda que tardia. Dom Pedro II é justiceiramente o Pai da Pátria.
ResponderExcluirJosé Henrique Domingues
Sou professor e faço questão de repassar essas verdades para os meus alunos, para que não façam parte de uma geração que cresceu acreditando numa versão republicana de um país que foi liberto, mas que na verdade alguns líderes tomaram o poder por um golpe agindo com covardia. Que Deus recompense na eternidade o homem bom e justo que foi D. Pedro II.
ResponderExcluirprof. Jurcimá da Penha Soares.
Professor, quais seriam as alternativas do Imperador Pedro II ?
ExcluirEle foi aclamado (?) aos 5 anos e deixado aqui no Brasil por seu pai (Pedro I) que retornou à Portugal tentar "salvar" o reino. Pedro II teve um tutor até os 15 ou pouco mais, quando foi emancipado e governou (com todos os bônus) por 50 anos. Viveu mais no Brasil que em qualquer outro lugar. Palácios no Rio de Janeiro, Petrópolis e um sem número de outros lugares por onde passou. Escravos a lhe servir (inclusive limpando suas partes) pq não existia sequer papel higiênico. Comeu e bebeu do melhor. Presenteou e foi presenteado todos os dias de seu reinado. É claro que nunca pensou em colocar o dinheiro do Brasil na Suíça pois nunca previu um exílio. Também não costurou nenhum acordo prévio para isso. Poucas coisas pôde levar mas foi com vida e saúde, diferente dos inconfidentes ou revoltosos que perderam a vida, espólios, cabeças, membros ...
Acho perfeitamente natural que amasse o Brasil que usufruiu, principalmente pela falta de recursos e escravos no fim da vida. Mas ainda seus herdeiros estão desfrutando de imoveis, rendas e outras benesses do nosso Brasil, sem nunca terem trabalhado para isso. Apenas por terem nascido num 'berço real'. Pobre Brasil e pobre dos brasileiros que melhor estariam se ainda aqui estivessem os índios, ou os holandeses, ou os ingleses.
Melhor mesmo, segundo o amigo, é o atual governo que pouco explora né. Que tem justiça social, emprego, saúde, etc....
ExcluirCara vc precisa estudar mais a história do imperador vou te dar uma simples alternativa que ele poderia usar se nao fosse patriota como vc afirma, ele poderia se apegar ao trono ao poder ao osso o grosso do Exércirto era leal ao imperador a MB era leal ao imperador o seu patrono Tamandaré ainda era vivo e amigo pessoal do imperador como Caxias o foi e o mais importante o povo o era leal seus sudotos amavam o seu imperador aquela palhaçada montada na praçA por nem 200 militares apoiados pela politivos golpistas uma carga de cavalaria ordenada pelo imperador dispersaria a todos quem nao morresse seria preso e exilado o e mesmo acontecendo cm os civis envolvido essa seria uma dss alternativas que ele nao quis por amar seu pais e seu povo e nao querer ver um fratricidio entao meu nobre pesquise mais a voda d SM imperial antes de denegrir a imagem dele
ExcluirEsta é a vergonhosa a Republica, que não quis se quer prestar as ultimas homenagens a um homem que dedicou toda a sua vida ao Brasil, deposto por um golpe de interesses que imperam até hoje beneficiando minorias... Sinto muito mais este é o Brasil que vivemos...
ResponderExcluirMais queremos muda-lo.
Marcos Paulo Abreu – Pres. Do Movimento Monárquico Jovem.
temos que ensinar aos nossos filhos ,o que a educação repuplicana omite,talves temendo a assenção monarquica ,acabando assim com os mensaloes dos corruptos, monarquia já ainda que tardia!
ResponderExcluirse estivéssemos ainda na monarquia muita miséria hoje presente estaria ausente pois o governo imperial tinha planos de inserção da mão-de-obra escrava,ora liberta, como também do início da industrialização do país através de uma política séria e austera.o "golpe" de parte da população(alienados)foi duro para a vida seguinte da população que viu a burguesia tratar o estado como para lhe servir e nada mais! viva don pedro II!que seu exemplo e virtudes sejam seguidos!
ResponderExcluiraquele momento da história foi muito dificil para as monarquias em queda; é só olhar o que fizeram alguns paises do velho continente com seus imperadores , pricipalmente a frança.
ResponderExcluirA verdade é que o império sempre foi a solução ideal mas o imperador e a casa imperial em 1889 eram ou estavam fracos no sentido psicológico. A apatia e a falta de ambição de dom Pedro II condenaram o país a um regime desonesto e caro que é a República. Faltou-lhe o gênio e a força de vontade de seu pai.
ResponderExcluirE sempre duro em cara a realidade , quando ficar mais velho quero ir aonde Dom Pedro 2 faleceu e prestar homenagens ao Imperador do meu país.
ResponderExcluirSou professor e um modesto pesquisador da vida do Imperador D Pedro II. De fato nos livros a história é totalmente contraria, defendo a verdade, sou fã da vida e das obras do Imperador. Enquanto esses republicanos roubam o nosso país, onde é precária a saúde, educação e a segurança, ficam impunes, não existe cadeia nem "EXÍLIO", na qual submeteram D Pedro II, morreu pobre e apaixonado pela sua pátria, não era corrupto, ou ladrão, era um homem culto, falava diversos idiomas, buscou renovação econômica e industrial, foi realmente preparado para ser Imperador.
ResponderExcluirLi e escrevi tanto sobre PII, me empapucei dele, procurei restos da imperial presença dele no Paço de S, Cristóvão, mas foi quase tudo obinubliado. Há uma historiadorazinha que o chama de "cinzento" e " caipira ", contra a opinião de tantos ilustres que lhe foram contemporâneos, ela insiste em denegri-lo mais de um século depois. O Brasil nunca fez por merecer PII, ele sabia disso, mas errou em esperar que não fosse rapidamente esquecido. Rei dos jacus, Habsburgo de sangue, caráter brilhante, ele teve a mesma sina dos homens de bem que aqui nasceram. Foi invejado, traído e esquecido para dar bom exemplo àqueles que ousarem insultar os brasileiros com sua dignidade e honradez , pagou caro, morreu abandonado. É assim mesmo neste país sem vergonha.
ResponderExcluirE a tal historiadora ainda idolatra a bisca da Condessa de Barral, considerada por muitos que a viram viver como uma interesseira fortemente oportunista. Extorquiu de PII favores pessoais, nomeações, privilégios e mesmo dinheiro vivo, em troca de cartas emocionais, assistência em normas de etiqueta e atenção espiritual, nem mesmo sabemos se a relação entre eles passou por fase de sexo regular entre ambos. Ela logo percebeu o terrível isolamento no qual o imperador vivia, cercado de inconfiáveis e ignorantes, todos querendo promover a própria ascensão social através de benesses políticas. Era um monarca mal casado e de liberdade restrita, tendo que tratar com assessores ladinos, ele se abrigava em amizades com umas poucas pessoas mais similares, geralmente estrangeiros ilustrados, e desenvolveu um tipo de relacionamento contido através de cartas, com mulheres de fora do país, implorava por cartas que lhe trouxessem notícias interessantes e sonhos. Implorava que queimassem as suas depois de lidas, não queria sua intimidade exposta. Coitado ! Tinha que ser cinzento e cuidadoso, seu cargo e a sociedade que o cercava assim demandavam, ele queimou todas as cartas que a Barral lhe enviou, ela conservou centenas das que recebeu. Mesmo sendo quase, disse quase, inatacável , assim mesmo foi motivo de críticas e mais críticas no seu tempo, espinafravam com ele, ele não ligava, dizia que era da liturgia do cargo de monarca passar por isso, era bom demais para existir e persistir por quase 50 anos no governo de Banânia. Por fim levou um ponta pé...o general alagoano "perfumoso" que o derrubou, logo dobrou seus vencimentos, primeiro ato no poder, não queria ser rei pobre como PII o foi. Desculpem-me a indignação, mas pessoas honestas e cultas incomodam, contrastam , sem querer gritam caladas, é mais fácil denegri-las e liquidar com o contraste do que chegar no mesmo patamar de comportamento. Não sou monarquista ! Cabe dizer que sou tão somente fã de Pedro II ! Que também não era monarquista, mesmo sendo imperador. Desculpem o desabafo, mas é preciso fazer justiça a este grande brasileiro, que foi o nosso melhor governante. Uma pena ter morrido no exílio, seu funeral pelas ruas de Paris teve 80 mil pessoas, mas pela ruas do Rio de Janeiro teria sido de manifestação muito mais grandiosa e popular, lamento pelo seu triste fim. D. Pedro do jaquetão: neto do imperador Francisco e do Rei D. João.
ResponderExcluirBoa Tarde carto amigo escritor. Gostei de seu texto referindo a PII. Sou admirador e leito da história da família real, por isso peço que caso tenha mais informações sobre o assunto acima mencionado , e queira compartilhar comigo lhe seria muito grato.
Excluirmande para "amoraes47@gmail.com"
Abraços
"
Alex Moraes - DF
Puxa vida ... nunca soube deste triste fim do D. Pedro II. Um absurdo nenhuma autoridade brasileira ter prestado homenagens a ele quando faleceu. Um absurdo o terem deixado isolado e triste nos seus últimos dois anos de vida. E, até hoje, não falam de nada disso nas escolas. Que país é este???
ResponderExcluirRepublica Brasileira?? Não, mas sim, vingança! Vingança é a palavra certa para definir a raiva de uma minoria que não queria o fim de uma escravidão desumana de quase 400 anos,e por isso instalarão uma republica mentirosa e corrupta,que na verdade só roubaram e prejudicaram o povo desta nação, que hoje vivem seus sonhos roubados. O Brasil cometeu um grave erro histórico, e mais ainda desonrarão um homem que com toda sua família lutou por esta nação valorosamente. D.Pedro II foi um herói e não merecia sofrer como sofreu no fim e sua vida, longe da terra que tanto amou, e por isso nos perdemos muito.
ResponderExcluirComo um cara que foi educado a vida toda, falava diversas línguas e supostamente tinha um conhecimento vasto viveu pobre? Não sabia fazer nada? Era por isso que tinha inveja de Ireneu de Evangelista, o visconde de Mauá? Pois sabia investir? E o dinheiro do foreio de Petrópolis? Muito mal contada a história.
ResponderExcluirVai estudar mais analfabeto funcional pedro II nunca teve inceja do barao de Mauá ele foi educado pra ser rei
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